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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Valor médio do desembolso da Finep cresce quatro vezes desde 2000


O valor médio corrigido do desembolso da Finep – Agência Brasileira da Inovação atingiu R$ 3,6 bilhões anuais no triênio 2010-2012 – um crescimento de 400% de 2000 até 31 de dezembro de 2012, usando como referência o IGP-DI-Preços-Dez/2012. É o que revela um estudo produzido pela empresa. Considerados os valores correntes (aqueles da época de registro), o salto foi de 865% em 12 anos.
“Os números mostram, sobretudo, o crescimento do desembolso na área de crédito, que, praticamente, dobrou de 2008 pra cá, chegando a R$ 1,76 bilhão em 2012”, afirma o chefe de gabinete da Finep, Rodrigo Fonseca. Das empresas contratadas no ano passado, 50% nunca tinham feito contratos com a agência antes. Esses dados mostram que a financiadora, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem ampliado tanto o volume de recursos como a quantidade de empresas apoiadas.
Para novas operações de crédito em 2013, a Finep vai oferecer recursos de R$ 8 bilhões para contratações e espera desembolsar mais de R$ 5 bilhões, de acordo com as novas políticas do governo.
Tais recursos vêm de diversas fontes de captação, como o Plano de Sustentação do Investimento (PSI), com cerca de R$ 4 bilhões. Compõem ainda o orçamento recursos próprios, além de outros vindos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Menores taxas
Os projetos de inovação, financiados com recursos do PSI, serão contratados com taxas de juros de 3,5%, consideradas as menores do mercado. O prazo para pagamento é de até dez anos, com quatro de carência.
Com isso, a Finep dobrou para R$ 6 bilhões o limite de concessão de crédito com taxas de juros subsidiados. “Nosso compromisso é ampliar a oferta de recursos e até correr riscos junto com as empresas dispostas a inovar”, afirma o diretor de Administração e Finanças, Fernando Ribeiro.
  

Fonte: MCTI

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