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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Inovação aberta e abertura para inovação

(…) não dá pra fugir de alguns questionamentos interessantes pra encararmos a inovação aberta de frente. Pra começar: se está surgindo (ou ganhando força) a inovação aberta, isso significa que até hoje as organizações em geral estão fazendo “inovação fechada”? Pode soar como uma pergunta boba, mas será que mesmo com todo esse esforço de busca pelo santo graal da inovação não percebemos que as competências necessárias não precisam estar 100% dentro da empresa? Será que somos tão pretensiosos a ponto de achar que nossas organizações podem ser totalmente autossuficientes em inovação? Talvez tenhamos que admitir que simplesmente não podemos ser totalmente autossuficientes e inovadores ao mesmo tempo. Assim, podemos imaginar o mar de oportunidades que surge quando nos abrimos externamente e aceitamos combinar nossos conhecimentos, competências e ideias com os de outras organizações interessadas em inovar pra valer. (…)
 
 Ao pensar no imenso potencial dessas parcerias e redes externas para inovação, surge um novo questionamento: o quanto fazemos inovação aberta internamente? Em que medida buscamos parcerias internas para gerar ideias e conceitos, ou para viabilizar iniciativas inovadoras? Se podemos fazer inovação aberta envolvendo parceiros externos, por que não o fazemos também internamente? A abertura interna certamente pode trazer muitas oportunidades e benefícios para a inovação – e teoricamente podem ser aproveitadas com um grau de complexidade bem menor.
Pois é: aparentemente temos pensado em inovação com uma mentalidade limitada pelas experiências pregressas, e pelos modelos organizacionais vigentes. Os recursos essenciais para a inovação – conhecimento, insights e competências – estão, em sua maioria, ao alcance de nossas mãos, nas redes das quais participamos, dentro e fora da organização. Pode ser que estejamos precisando não só de inovação aberta, mas também de um pouco mais de abertura para a inovação.


Pois é: aparentemente temos pensado em inovação com uma mentalidade limitada pelas experiências pregressas, e pelos modelos organizacionais vigentes. Os recursos essenciais para a inovação – conhecimento, insights e competências – estão, em sua maioria, ao alcance de nossas mãos, nas redes das quais participamos, dentro e fora da organização. Pode ser que estejamos precisando não só de inovação aberta, mas também de um pouco mais de abertura para a inovação.

Fonte: Mídia eletrônica: Terra forum consultores - http://www.terraforum.com.br

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